Categoria rejeita 0,5% e fará ato contra “esmola” oferecida pela PJF
- 1 de junho de 2017
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- Imprensa Sinpro-JF
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O Magistério Municipal realizou, na tarde de hoje (31), no Ritz Hotel, assembleia, com paralisação, para debater a Campanha Salarial 2017. A paralisação teve adesão de 72% dos educadores da rede.
A categoria rejeitou, por unanimidade, a proposta de reajuste salarial apresentada pela Administração Bruno Siqueira, em reunião no dia 11 de maio, de 0,5% a partir de janeiro e o restante, para completar o IPCA do período, que fechou em 6,29%, somente em dezembro. De acordo com a prefeitura, que não marcou nova reunião, essa é a proposta final.
Na avaliação dos educadores, a proposta é uma “esmola” e impõe um ano de perdas salariais à categoria. “No mês, significa um aumento de cinco reais para quem ganha mil reais. Não paga sequer a passagem de ônibus de um dia de trabalho”, exemplifica Cida Oliveira, coordenadora geral do Sinpro-JF.
A reivindicação da categoria é o mesmo índice de reajuste do Piso Nacional, 7,64%, retroativo à data-base, 1 de janeiro, além de 7% de aumento real.
Os educadores deliberaram pela convocação de uma nova assembleia com o “Ato: 0,5% é inaceitável!” na próxima quinta-feira, dia 8 de junho, às 16h, nas escadarias da Câmara Municipal. Haverá redução de carga horária nos três turnos.
A assembleia definiu pela manutenção do estado de greve e apontou para uma nova paralisação no dia 20 de junho com a realização do ato “Ocupa Câmara”.
O Magistério autorizou o sindicato a continuar o diálogo com outras categorias de servidores municipais para a construção de ações conjuntas.
Uma audiência pública na Câmara Municipal sobre assunto, com o objetivo de dar visibilidade à prática de arrocho salarial conduzida pela Administração, também será requerida pelo vereador Betão (PT).
Ficou acertado também que a falta de professores em sala de aula e a ausência de concurso público também serão denunciados pelo sindicato em campanha direcionada às comunidades. Hoje, cerca de 60% dos educadores da da rede são contratados.
Além de submeter educadores à piores condições de trabalho e dividir a categoria, a situação causa, segundo o alerta de vários participantes da assembleia, desequilíbrio no regime próprio de previdência.
A assembleia também aprovou a realização de Greve Geral contra o presidente ilegítimo Michel Temer e contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores. A paralisação está sendo planejada pelas centrais sindicais para o final do mês.
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