Rede Particular: sindicato convoca assembleia para o dia 10
- 2 de junho de 2017
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- Imprensa Sinpro-JF
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As centrais sindicais preparam para o final de junho uma nova Greve Geral contra o governo golpista de Michel Temer, a favor das eleições diretas e contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores. Com a perspectiva de paralisação, o Sinpro-JF convoca os professores para assembleia no sábado, 10 de junho, às 11h, no Serrano Hotel (Rua Santa Rita, 399).
O ataque à aposentadoria e aos direitos trabalhistas, conduzido por um governo sem legitimidade, sem popularidade e afundado em corrupção, já levaram milhões a cruzarem os braços nos dias 15 de março e 28 de abril. A última paralisação, que mobilizou mais de 40 milhões de trabalhadores, já é considerada a maior Greve Geral da História do país, superando o movimento de 1989.No dia 24 de abril, mais de 200 mil trabalhadores também ocuparam Brasília, expressando força e organização. O Sinpro-JF enviou uma delegação à capital. A marcha foi brutalmente reprimida pela Polícia Militar, cuja missão era impedir que os manifestantes permanecessem no gramado da Esplanada dos Ministérios.
A participação de Juiz de Fora na luta contra as investidas do governo golpista tem sido notável. Por exemplo, a adesão dos professores da Rede Particular à última Greve Geral, que parou o transporte público de Juiz de Fora no dia 28 de abril, superou 80%. Mobilizações dessa magnitude só aconteceram na década de 80.
TEMER GOVERNA PRA PATRÃO
As reformas trabalhista e da Previdência, em tramitação no Congresso, fazem parte de um conjunto de medidas neoliberais adotadas por um governo que não chegou ao poder pela vontade da população. O golpe contra os trabalhadores foi escancarado depois da aprovação de uma emenda constitucional que limita os gastos públicos em áreas essenciais, como educação e saúde, por 20 anos; da imposição de uma reforma do Ensino Médio, via Medida Provisória, que atende ao interesse de grandes empresários da educação; da sanção de uma lei que permite a terceirização da atividade principal de uma empresa, permitindo, literalmente, o “aluguel de gente”. Não há duvidas de que Temer governa para os patrões. Para barrar um ataque desta envergadura, é necessário que as categorias intensifiquem a mobilização para a construção de uma Greve Geral ainda mais potente.
DESRESPEITO À CCT
A luta nacional não será o único ponto de pauta da assembleia. O descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) pelos patrões também será abordado no encontro. É importante que os professores participem da assembleia para fornecerem informações sobre o desrespeito à CCT e às leis trabalhistas, contribuindo para a construção das ações do sindicato.
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