A paralisação desta quinta-feira (11/4), convocada pelo sindicato, contou com a adesão de 98% da categoria!
Muitas escolas suspenderam totalmente as suas atividades em protesto contra a mais recente iniciativa autoritária da Secretaria de Educação (SE). A pasta atualizou o sistema com uma medição de salas que pode provocar a superlotação de turmas.
O sindicato acolheu relatos indignados de dezenas de educadores sobre a situação e interpelou a Administração, solicitando reunião imediata. Quando a secretária de Educação reforçou a conduta arbitrária em circular endereçada às escolas na última sexta-feira (5/4), o Sinpro-JF convocou assembleia com paralisação.
Contudo, em reunião com o sindicato no início dessa semana, a Administração acatou os questionamentos levantados pela nossa categoria. A prefeitura se comprometeu com os seguintes pontos: a não adotar nenhuma ação que leve ao acúmulo de estudantes por turma; a definir as normas paramétricas, no município, em acordo com os trabalhadores, propondo para isso a constituição de uma mesa de negociações sobre o assunto.
Até a formulação de um acordo, prevalecerão as normas anteriormente vigentes. O que significa o abandono das medições da SE e a manutenção dos quantitativos praticados atualmente.
O calendário de reposição de paralisações também será debatido em mesa de negociações com a representação sindical, diferente do que havia imposto a Secretaria de Educação.
O Magistério, durante a assembleia, deliberou por autorizar o Sinpro-JF a convocar um novo encontro com paralisação, se necessário, no curso das negociações.
A mobilização intensa deu o recado sobre a postura da secretária de Educação. A mensagem chegou à Administração: os educadores exigem respeito!
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