Covardia é a palavra que resume as últimas ações da prefeitura, com a conivência da Secretaria de Educação (SE), contra os quase três mil educadores com contrato temporário na Rede Municipal.
Na última sexta-feira, 26, a Administração comunicou, durante reunião com o sindicato, sua decisão de enviar mensagem à Câmara para a suspensão dos contratos temporários em julho, deixando os educadores sem um mês de salário, com retomada das atividades e do pagamento apenas em agosto.
A prefeitura afirmou que se a suspensão não fosse aprovada até 30 de junho, rescindiria os contratos temporários definitivamente, sem previsão de retorno.
A Administração represou a informação até a proximidade do encerramento do prazo para a prorrogação dos contratos.
Apresentar duas possibilidades ao educador, ficar sem o salário de julho ou o desemprego, é uma forma de chantagem. A conduta da prefeitura causou absoluta indignação por colocar milhares de famílias, que dependem dos seus salários para a sobrevivência, em situação ainda mais vulnerável durante a pandemia de coronavírus.
A Administração deseja economizar às custas de nós, educadores, mas, ao mesmo tempo, anuncia que está realizando estudo para oferecer subsídios na ordem de R$ 3 milhões à empresas de ônibus.
Diante da intenção da prefeitura de suspender os contratos temporários, manifestada já em abril, o Sinpro-JF mobilizou a categoria e acionou o Ministério Público, solicitando explicações sobre a utilização das verbas do Fundeb. A prefeitura ainda não prestou os esclarecimentos.
O Sinpro-JF reafirma a sua luta pela manutenção dos postos de trabalho e da renda dos professores, coordenadores e secretários escolares com contrato temporário.
O sindicato realizará reunião virtual nesta quarta-feira, 1º, com os representantes cadastrados pelas escolas. Não mediremos esforços na defesa da categoria.
Ousar lutar! Ousar vencer!
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