Os editais de contratação foram pauta da assembleia do Magistério Municipal, realizada na tarde de ontem (23/08), no Ritz Hotel. O sindicato convocou a categoria após a PJF apresentar, em reunião na semana passada, mudanças nos editais para a contratação dos profissionais em 2018.
A assembleia rejeitou a unificação das três inscrições (Educação Infantil, EJA e Bidocência) em uma única inscrição para o cargo de PRA. A categoria reivindica a manutenção da regra atual. A PJF alega que nos concursos públicos também há uma única inscrição. Porém, para os educadores é de extrema importância que o profissional se inscreva para uma atividade com a qual se identifique.
As outras duas mudanças foram concluídas após a Administração ser notificada pelo Ministério Público e acatar a decisão do órgão. Segundo a prefeitura, a contratação será feita de acordo com o critério de classificação e não haverá o retorno. Também há alteração na regra que estabelece a pontuação de cada candidato de acordo com o tempo de efetivo exercício profissional no magistério. Os pontos contabilizados pela atuação nas três redes (Municipal, Estadual e Particular) passarão a ter o mesmo peso.
Durante a assembleia, a direção do sindicato leu uma moção que será encaminhada ao Ministério Público. O objetivo é cobrar do órgão atuação em relação a não realização de concurso público. O último concurso ocorreu há 9 anos.
A assembleia também elegeu três integrantes da categoria para acompanhar o sindicato na próxima reunião com a PJF, que acontece nesta sexta-feira (25/08). Na próxima semana, os educadores da Rede Municipal vão realizar nova assembleia sobre o tema, com redução de carga horária.
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