Em assembleia, Magistério Municipal define greve
- 12 de fevereiro de 2020
- 0 comments
- Imprensa Sinpro-JF
- Postado em Notícias
Em assembleia lotada, realizada na tarde de hoje, 12, o Magistério Municipal deliberou pela deflagração de greve, por tempo indeterminado, a partir de 19 de fevereiro, em defesa dos direitos históricos do plano de carreira e pela imediata realização de concurso público. A paralisação de hoje contou com 84,3% de adesão dos educadores.
A Administração apresentou em junho do ano passado proposta de mudança na carreira que significa drástica retirada de direitos do Magistério. Após meses de análise e discussão da proposta, a iniciativa foi rejeitada, em assembleia no final do ano passado, pela categoria.
Ampliação de jornada, intensificação do trabalho com consequências para a saúde do educador, redução do número de postos de trabalho na rede, restrição de conteúdo, como informática e música, para estudantes são algumas dos desdobramentos graves da proposta identificados e denunciados pelo Magistério.
Além disso, o categoria luta pela realização imediata do concurso público, medida que não pode ser condicionada às alterações da carreira propostas pela PJF. A prefeitura não realiza concurso para área há dez anos.
Ainda assim, a Administração afirmou que enviará até 18 de fevereiro mensagem sobre o tema à Câmara. Diante desse cenário, os educadores definiram pela greve.
Uma comissão formada pela direção do Sinpro-JF e por educadores da base, após a assembleia, seguiu até à Câmara para dialogar e sensibilizar os vereadores. A categoria propõe a assinatura de um termo de compromisso dos parlamentares de que não devem votar qualquer matéria sobre o assunto sem antes ouvir a representação dos educadores.
Amanhã, 13, a paralisação de 48 horas continua com a participação do Magistério em audiência pública na Câmara.
Nova assembleia da categoria está marcada para o dia 19, quarta-feira. O sindicato divulgará local e horário.
Comments are closed.