Contra a reforma da Previdência, categoria aprova estado de greve
- 19 de fevereiro de 2018
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- Imprensa Sinpro-JF
- Postado em Notícias
“Temer sai e a aposentadoria fica” foi a palavra de ordem que tomou o país nesta segunda-feira, dia 19 de fevereiro, durante a mobilização dos trabalhadores contra a reforma da Previdência.
Depois de reduzir os gastos públicos com saúde, educação e segurança pública nos próximos 20 anos, o governo golpista de Michel Temer aniquilou direitos trabalhistas, dificultou o acesso à Justiça do Trabalho e agora promete avançar contra a aposentadoria dos trabalhadores.
Em Juiz de Fora, professores, bancários, metalúrgicos, estudantes, servidores municipais, têxteis, trabalhadores da construção civil, funcionários dos Correios, entre outras categorias, organizadas pelos sindicatos e pelos movimentos sociais, ocuparam a Praça da Estação, nesta manhã, para um ato que denunciou o significado da reforma da Previdência para a classe trabalhadora.
Se aprovada, a reforma que aumenta a idade mínima, o tempo de contribuição e reduz pensões vai condenar milhões de brasileiros a trabalharem até morrer.
Assembleias
Os educadores da Rede Municipal, convocados pelo Sinpro-JF, realizaram assembleia, na parte da tarde, no Ritz Hotel.
Os trabalhadores, após debate sobre os desdobramentos da conjuntura política nacional na última semana, decidiram que não haverá paralisação nos dias 20 e 21 de fevereiro.
O Magistério aprovou o estado de greve contra a reforma da Previdência, com a possibilidade de convocação dos trabalhadores a qualquer momento.
Sobre a Campanha Salarial 2018, a assembleia deliberou que o Sinpro-JF deve iniciar a articulação com outros sindicatos que representam os trabalhadores do serviço público municipal.
Logo após, os professores da Rede Particular, reunidos em assembleia, também mantiveram o estado de greve contra a reforma da Previdência, autorizando o sindicato a convocar, a qualquer momento, a categoria.
O Sinpro-JF reforçou que a categoria deve acompanhar os acontecimentos nacionais e ficar alerta às convocações feitas pelo sindicato.
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