Situação dos contratos temporários deve ser discutida em assembleia
- 19 de outubro de 2020
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Leia a nota do sindicato:
“Desde a suspensão das aulas presenciais na Rede Municipal em função da pandemia de coronavírus, o Sinpro-JF tem convergido todos os esforços de articulação, de denúncia e de mobilização na LUTA pela manutenção DO EMPREGO E DA RENDA dos quase três mil educadores com contrato temporário.
Durante todo esse tempo, nossa categoria ficou à disposição da Secretaria de Educação (SE). Nenhum educador se ausentou do trabalho ou esteve em recesso. Infelizmente, a Secretaria apresentou sua proposta de teletrabalho apenas em julho.
Em julho também, a prefeitura afirmou, chancelada pela SE, que iria suspender por um mês os salários desses profissionais. Caso a proposta não fosse aceita, a Administração ameaçou cortar os empregos. Foi a batalha do sindicato que iniciou a articulação dentro da Câmara Municipal e denunciou a chantagem da PJF, barrando esse ataque contra os contratados.
É importante ressaltar que todas as preocupações que permanecem sobre os contratos temporários no próximo ano foram apresentadas pelo sindicato em reunião com a SE no dia 9 de outubro. A Secretaria inclusive se comprometeu a dar retorno ao Sinpro-JF, agendando nova reunião.
Nos surpreende que a SE tenha, em reunião sem a participação da representação sindical dos educadores, ocorrida nesta segunda-feira (19), encaminhado proposta que envolva os contratos temporários. O sindicato não tem conhecimento sobre o teor da proposta, sendo impossível avaliar se há embutidos prejuízos trabalhistas e quais serão os desdobramentos para os educadores. A proposição inclusive sequer foi discutida com os contratados, principais interessados no tema.
Há grande preocupação da categoria também em relação à troca de comando na PJF, após as eleições municipais, assim como em relação ao cumprimento das 800 horas para os alunos em virtude da reorganização de calendário escolar que ultrapassará o ano civil de 2020.
Diante deste quadro, o sindicato reitera que é fundamental que esse tema seja discutido pela categoria em sua instância legítima de deliberação, a assembleia.”
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