Instituto Metodista Granbery desrespeita direitos dos educadores
- 15 de janeiro de 2018
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- Imprensa Sinpro-JF
- Postado em Notícias
Ao findar o ano letivo, em dezembro do ano passado, os professores do Instituto Granbery foram surpreendidos com o não pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, sem qualquer aviso ou justificativa. O tamanho desrespeito foi acompanhado com a devida indignação por parte daqueles que dedicam seu tempo (dentro e fora da sala de aula) na árdua tarefa de educar.
Contatos foram feitos por parte do Sindicato dos Professores na tentativa de solucionar o problema, restando a via judicial para garantir o direito básico dos trabalhadores. Antes da decisão sobre o mérito, o Colégio realizou o pagamento no início de janeiro, de forma escalonada.
Quando os professores pensavam na possibilidade de, finalmente, gozarem as merecidas férias, eis que são, novamente, surpreendidos com o não pagamento do salário de dezembro! Questionado, o Granbery resumiu-se a divulgar nota em que esclarece que os pagamentos serão efetuados, também de forma escalonada, a partir do dia 11 do mês corrente, finalizando no dia 26 (final das férias).
Não bastasse o tamanho desrespeito com seus trabalhadores e com a legislação, o Instituto Granbery aponta para o descumprimento de cláusulas da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), como a concessão de bolsas de estudo para os filhos dos professores e o pagamento de verbas rescisórias de professores demitidos no início de dezembro.
O Sindicato dos Professores vem acompanhando, com atenção, as ações desenvolvidas pelo Instituto Granbery, partícipe da Rede Metodista.
Reafirmamos a luta em defesa dos direitos dos educadores e a intransigência no cumprimento de nossa CCT! Não é possível admitir que instituições de ensino que angariam mensalidades com valores tão significativos e em dia, submetam seus trabalhadores a situações tão constrangedoras e humilhantes.
O Sindicato dos Professores está tomando as providências políticas e jurídicas, cabíveis e necessárias, para que sejam resgatados os direitos dos educadores. Contamos com o apoio dos pais e alunos, a fim de garantir que o “respeito, a perfeição e a verdade”, tão exaltadas, não sejam palavras mortas e instrumentos de retórica, mas possam ser valores colocados em prática.
Nenhum direito a menos!
⚠️ NOTA DE REPÚDIO
A nota acima deveria ter sido publicada, em espaço pago, pelo jornal “Tribuna de Minas de Minas. Lamentavelmente, mais uma de inúmeras vezes, a empresa de comunicação nega-se a publicar textos, censurando seu conteúdo. Em tempos tão obscuros como esses que vivemos, presta mais um grande desserviço à democracia.
Ao se negar a publicar a NOTA PAGA, o jornal manifesta-se, de forma tendenciosa, numa contenda que não lhe diz respeito… Como o fez em vários episódios, em relação à atual Administração Municipal. SIMPLESMENTE, LAMENTÁVEL!
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