Magistério reforça defesa da educação inclusiva
- 14 de maio de 2024
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- Imprensa Sinpro-JF
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Em assembleia, realizada na última quinta-feira (9/5), com a paralisação das atividades do Magistério, a categoria reafirmou a sua defesa histórica dos direitos das pessoas com deficiência. Ao longo de duas horas de encontro, dezenas de depoimentos foram ouvidos, com muita atenção, pelo plenário lotado. Discursaram mães de pessoas com deficiência que também são educadoras; professores com deficiência; além de profissionais que há quase três décadas atuam ativamente na construção de uma política pública de inclusão na Rede Municipal.
A categoria definiu ser fundamental que a comunidade escolar mobilize esforços para continuar cobrando do poder público o fortalecimento da educação inclusiva no município: com a presença, em todas as escolas, de Atendimento Educacional Especializado (AEEs); com a ampliação dos Centros de Atendimento Educacional Especializado (CAEEs); com a formação continuada dos profissionais do Magistério. Os educadores também reivindicam a constituição de uma comissão, que envolva diferentes setores do serviço público, para debater a implementação de novos avanços. “Juiz de Fora, mesmo antes da existência de uma política nacional, já possibilitava a esses estudantes o acesso às melhores propostas pedagógicas. Precisamos seguir trilhando esse caminho”, avaliou um educador.
A categoria reiterou as suas preocupações com o Projeto de Lei 235/2023 que está em tramitação na Câmara Municipal. Os educadores deliberaram por solicitar a retirada da matéria e por aprofundar o diálogo com os proponentes, procurando construir alternativas que apontem para uma verdadeira política pública de inclusão, com o fortalecimento de diferentes atores, garantindo a universalização do atendimento. “Todos nós que fazemos parte da comunidade escolar, professores, coordenadores pedagógicos, famílias, estamos na mesma batalha para eliminar barreiras de aprendizagem e de socialização, sempre com respeito a autonomia e dignidade dos nossos alunos”, concluiu uma participante da assembleia.
Em votação, os educadores também autorizaram o Sinpro-JF a avaliar a convocação de uma nova assembleia, com formato a ser definido.
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