Sinpro-JF convoca paralisação em todas as redes no dia 10
- 25 de outubro de 2017
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- Imprensa Sinpro-JF
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O Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações em Defesa dos Direitos foi convocado, nacionalmente, para 10 de novembro. A data é simbólica. As categorias vão protestar na véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista (Lei 13.467). Aprovada em julho, a reforma modifica mais de 100 artigos na CLT e liquida algumas dezenas de direitos da classe trabalhadora. A reforma faz parte do pacote de maldades do governo golpista de Michel Temer.
No final de 2016, Temer aprovou a Emenda Constitucional nº 95, que limita os gastos públicos, em áreas como educação e saúde, nos próximos 20 anos. Na sequência, o governo impôs, sem absolutamente nenhum diálogo, uma reforma do Ensino Médio com o objetivo de atender aos interesses de grandes empresários do setor.
Em março desse ano, o Planalto sancionou a norma que possibilita a terceirização da atividade-fim (Lei 13.429). Isso permite, por exemplo, que a escola terceirize o professor. O texto vale tanto para o setor privado quanto para o setor público.
Temer ainda promete realizar uma reforma da Previdência que dificulta e impede a aposentadoria dos trabalhadores.
Motivos para cruzarmos os braços não faltam! Assim como ocorreu no primeiro semestre, a classe trabalhadora se prepara para realizar protestos em todo o país no dia 10.
O Sinpro-JF convoca educadores de todas as redes – municipal, particular e de idiomas – a paralisarem as atividades. Haverá assembleias ao longo dia. Uma palestra sobre os impactos da reforma trabalhista e da terceirização irrestrita, com a participação dos advogados trabalhistas, Rosana Lílian e Rodrigo Vidal, está programada para o final da tarde. Participe!
Campanha Salarial é também pauta da assembleia do Magistério Municipal
O descaso da Administração Bruno Siqueira com os trabalhadores levou categorias do serviço público a fazerem paralisação no dia 6 de outubro. A PJF se recusa a repor as perdas inflacionárias dos servidores, respeitando as datas-base. Na Câmara Municipal, no último dia 18, os sindicatos chamaram atenção para o fato de que houve aumento nas receitas de 2017. Não há queda de receitas como afirmou a PJF na tentativa frustrada de justificar a impossibilidade de conceder o reajuste. Os próximos passos da Campanha Salarial 2017 e a aprovação da pauta de reivindicações de 2018 serão discutidos na assembleia da Rede Municipal.
Aprovação da pauta de reivindicações será discutida na assembleia da Rede Particular
A reforma trabalhista e a terceirização irrestrita são ataques, sem precedentes na História, contra os direitos dos trabalhadores do setor privado. As mudanças promovem formas precárias de contratação em detrimento do contrato por tempo indeterminado; possibilitam que acordos individuais se sobreponham a acordos coletivos e a legislação; esvaziam a Justiça do Trabalho; e atacam a organização dos trabalhadores. Os trabalhadores serão penalizados com reduções salariais, além do fim de direitos como 13º, férias, FGTS, etc. Os efeitos da reforma para os professores das instituições privadas serão abordados na assembleia, que também debaterá a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Salarial 2018.
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