Um ato na Praça da Estação, centro de Juiz de Fora, marcou o primeiro dia de greve do Magistério Municipal na última quinta-feira, 14. Durante o protesto, o Sinpro-JF reafirmou que essa será uma greve de mobilização, de atos, passeatas e manifestações e também de diálogo com a comunidade.
A educação pública tem sido tratada com desrespeito e descaso pela atual Administração. Intransigente, a PJF insiste na aniquilação do plano de carreira dos educadores, desencadeada após a aprovação do artigo 9º, em 2014. A diferença entre PRA (nível médio) e PRB (nível superior) e os triênios estão sendo destruídos pela política da prefeitura de conceder reajustes diferenciados. A categoria parte em defesa de conquistas alcançadas após anos de luta. O Magistério Municipal exige o respeito à data-base; o reajuste do Piso Nacional, 6,81% retroativo à data-base, para todos; a revogação do artigo 9º; e a reestruturação da Tabela de Cargos e Salários.
A Administração apresentou a proposta vergonhosa, rejeitada em assembleia da categoria, de 1% em janeiro, não cumulativo, e o restante para completar o IPCA em novembro, sem retroatividade. Além de significar arrocho no salário dos educadores, a proposta agrava ainda mais o processo de quebra da carreira.
O Sinpro-JF convoca todos os educadores da Rede Municipal para assembleia nesta terça-feira, às 15h, no Ritz Hotel. Logo após a assembleia, os trabalhadores vão lotar o plenário da Câmara Municipal para acompanhar a Tribuna Livre, a partir das 17h30.
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