Sinpro-JF convoca assembleia da Rede Municipal com paralisação no dia 31
- 22 de maio de 2017
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- Imprensa Sinpro-JF
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O governo golpista de Michel Temer executa um ataque contra os trabalhadores sem precedentes na História do país. É necessário lembrar que as reformas trabalhista e previdenciária, em tramitação no Congresso, foram precedidas pela aprovação da Emenda Constitucional 94 (antiga PEC 55). Com a Emenda, o governo limitou os gastos públicos em áreas essenciais, como saúde, educação, Previdência e Assistência, nos próximos 20 anos. Os investimentos públicos não vão acompanhar o crescimento das demandas da população por serviços. Em pouco tempo, os municípios sentirão o impacto do desmonte do Estado.
Em Juiz de Fora, o prefeito Bruno Siqueira tem acompanhado as decisões de Temer, seu colega de PMDB. A Administração propõe um reajuste que imporá perdas salariais aos servidores, mantém o Artigo 9º que destrói o quadro de carreira do Magistério e se nega a cumprir a Lei do Piso.
O Sinpro-JF protocolou a pauta de reivindicações do Magistério em dezembro de 2016. Desde então, o sindicato fez várias reuniões com os representantes da prefeitura.
Em março e maio, também foram protocolados ofícios do Fórum Unificado dos Servidores Municipais, solicitando reunião entre e a PJF e as entidades sindicais que compõe o Fórum para a discussão do índice proposto às categorias. Porém, o Fórum não obteve resposta.
Nas reuniões separadas, com cada categoria, o discurso da PJF é o mesmo. A Administração fala em crise, dificuldades de caixa e afirma que tem se esforçado para manter o pagamento “em dia”. Ora, garantir o pagamento dos servidores, que asseguram a prestação dos serviços públicos à população, é uma obrigação do gestor.
A proposta da PJF para os servidores é a mesma. No caso do Magistério, é de 0,5% em janeiro e o restante para totalizar o IPCA em dezembro. A diferença, a ser paga em dezembro, não é retroativa à data-base do Magistério, 1º de janeiro. Isso significa impor aos educadores um ano de perdas salariais! 0,5%, portanto, é inaceitável!
É hora de reagir com consciência, determinação e luta! O sindicato convoca o Magistério para assembleia com paralisação na quarta-feira, 31 de maio, às 15h, no Ritz Hotel. A participação de todos é imprescindível.
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