Na terça-feira (29/3), dia da paralisação que contou com a adesão de 90% da categoria, o Magistério Municipal reafirmou sua reivindicação pela aplicação do índice de 33,24%, referente ao reajuste do Piso Nacional. Os educadores se reuniram, por mais de três horas, em assembleia lotada, no Real Grandeza.
O sindicato relatou que já foram realizadas oito reuniões com a prefeitura para tratar do tema. Até aqui, a PJF apresentou quais seriam as dificuldades legais, orçamentárias e previdenciárias que precisam ser ultrapassadas para a concessão do reajuste. O sindicato lembrou que um dos maiores entraves, apontados pela prefeitura e também pela maioria dos estados e municípios, são os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Porém, no último dia 23, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) reconheceram, em sessão ordinária do órgão, que a LRF não inviabiliza o cumprimento da lei do Piso Nacional. “O Magistério é uma das poucas categorias que tem seu piso inscrito na Constituição”, lembrou o diretor do sindicato, Roberto Kalam. A Administração afirmou que formalizará uma proposta para a categoria na próxima semana.
A categoria deliberou pela realização de uma nova assembleia com paralisação na quinta-feira, 7 de abril. O Sinpro-JF divulgará, em breve, o local e o horário. Os educadores aprovaram o indicativo de greve, isto é, o Magistério pode avaliar a deflagração do movimento paredista no próximo encontro. A categoria também reivindica a antecipação da reunião com a prefeitura. Hoje, a direção do sindicato enviou ofício à Administração com a solicitação, definida pela assembleia.
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