Em assembleia, Magistério Municipal define próximos passos da Campanha Salarial 2018 e reafirma luta em defesa da democracia
- 27 de abril de 2018
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- Imprensa Sinpro-JF
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Em dia de paralisação (25), os educadores da Rede Municipal participaram de assembleia decisiva para a Campanha Salarial 2018. A categoria autorizou o sindicato a convocar novas paralisações, de acordo com o andamento das negociações, e definiu os seguintes eixos de luta: 1) reajuste do Piso Nacional, equivalente a 6,81%, índice já concedido ao primeiro nível da carreira, para todos os educadores; 2) realização de concurso público em 2018; 3) revogação do artigo 9º da Lei 12.012/2014, que, ao permitir a aplicação de reajustes diferenciados, quebra o Quadro de Carreira do Magistério; 4) fixação de um calendário para a reposição das perdas causadas pelo artigo 9º, dando início ao processo de reconstrução do Quadro de Carreira.
A pauta de reivindicações foi protocolada pelo Sinpro-JF em dezembro do ano passado. Desde então, o sindicado cobra, de forma insistente, a realização de reuniões de negociação. A data-base da categoria é 1º de janeiro. Após o anúncio da paralisação dos educadores, a PJF agendou reunião para essa sexta (27).
Combater o golpe contra os trabalhadores, contra a soberania nacional, contra a democracia
Os educadores fizeram uma avaliação da conjuntura, marcada pelo golpe que afastou Dilma Rousseff da Presidência da República em 2016. Os acontecimentos nacionais têm consequências diretas na luta dos trabalhadores em âmbito municipal. Os ataques aos direitos sociais e trabalhistas, desencadeados na sequência, não deixam dúvidas de que o golpe foi contra a classe trabalhadora. A sanção da Emenda Constitucional 95, que congela os gastos públicos nos próximos 20 anos, atinge em cheio setores como saúde e educação, comprometendo os serviços públicos nos municípios. A aprovação da terceirização irrestrita e da reforma trabalhista, além da ofensiva contra a Previdência Social, representam retrocessos, sem precedentes, na História do país. A investida dos golpistas contra a soberania nacional, por meio da entrega do pré-sal e do setor energético ao capital estrangeiro, também foi denunciada durante a assembleia.
Agora o golpe avança contra a realização de eleições livres e democráticas em 2018. A prisão arbitrária, num processo marcado por injustiças e pela ausência de provas, do ex-presidente Lula, líder em todas as pesquisas eleitorais, tem sido denunciada por todos os setores democráticos do país. O Magistério Municipal reafirmou a defesa da democracia, da liberdade de Lula e do seu direito de ser candidato.
A categoria aprovou a participação do sindicato no Ato Unificado de 1º de Maio, organizado por todas as centrais sindicais brasileiras em Curitiba, cidade onde Lula está sendo mantido preso. Em Juiz de Fora, o Sinpro-JF convoca também para o Ato Unificado, a ser realizado a partir das 10h, na Praça de Santa Luzia.
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