Sinpro-JF realiza a devolução do Imposto Sindical a partir de novembro
- 6 de novembro de 2017
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- Imprensa Sinpro-JF
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Um sindicato combativo, independente de patrões e governos, deve ser financiado pela contribuição voluntária dos trabalhadores, por meio da sindicalização. A entidade será forte apenas se a categoria tiver consciência de que a sindicalização é uma necessidade.
Norteado por esse princípio, o Sinpro-JF tem, ao longo dos anos, realizado a devolução do Imposto Sindical aos sindicalizados. O sindicato já divulgou o calendário para a entrega dos valores, que começa a partir do dia 13.
Contudo, excepcionalmente em 2017, o Sinpro-JF faz um apelo aos trabalhadores. Diante do maior e mais feroz ataque da História contra os direitos da classe trabalhadora, o que implica a in-tensificação das lutas e o aumento dos gastos na organização das nossas ações, o sindicato solicita aos sindicalizados que contribuam com a entidade, optando por não receber o Imposto Sindical. Essa colaboração deve ser feita de forma voluntária e solidária.
Vivemos uma conjuntura perversa. Os trabalhadores resistem a ataques sistemáticos perpetrados pele elite que tomou de assalto o poder no país. A precarização total das relações de trabalho, imposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer, por meio de negociatas com um Congresso conservador, caminha em ritmo alucinante. O objetivo é dificultar a resistência e a mobilização dos trabalhadores. O resultado do golpe contra a democracia, que teve a participação do Poder Judiciário e dos grandes grupos de mídia, está aí: o desmonte do Estado Nacional, o desmantelamento dos direitos traba-lhistas e previdenciários e a destruição de qualquer força organizada que se atreva a resistir.
Os professores da Rede Particular se deparam com a perspectiva real de flexibilização de direitos com a implementação da “reforma trabalhista” e do processo de terceirização sem limites. Na Rede Municipal, além da terceirização irrestrita, a categoria enfrenta uma Administração que avança contra os direitos dos servi-dores municipais, contra o Quadro de Carreira do Magistério e contra a Previdência Municipal.
A conjuntura exige da direção sindical, muito além da vontade militante de resistir, recursos para garantir as lutas atuais e as que estão por vir. As demandas se materializam em despesas com manifestações locais e nacionais, contratação de carros e caminhões de som, inserções na mídia e produção de materiais impressos. Ao solicitar aos trabalhadores a contribuição, o sindicato reforça que lançará mão de todos os instrumentos necessários para fazer frente aos ataques, bem como participar, ativamente, da construção da vitória da classe trabalhadora.
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