Chega de enrolação, prefeitura! As escolas não podem funcionar sem secretários, professores e coordenadores!
- 26 de novembro de 2020
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- Imprensa Sinpro-JF
- Postado em Notícias
Leia a nota do Sinpro-JF na íntegra:
“No apagar das luzes dessa Administração, confirmamos a gestão desastrosa da educação que caracterizou os últimos oito anos.
Além de atacar o plano de carreira do Magistério, com a criação do artigo 9º, esse governo municipal nunca realizou concurso público para a educação, deixando mais da metade do quadro de profissionais exercerem suas atividades com contratos de trabalho extremamente precarizados. Em meio a pandemia de coronavírus, 2.800 temporários sofreram com a ameaça do corte do salário de julho.
A prefeitura segue alimentando a situação de insegurança permanente para os educadores e para as suas famílias.
Com vínculo temporário extinto em novembro, centenas de secretários escolares aguardam a publicação de edital para novas contratações. A morosidade da Administração prejudica também as escolas que, sob nenhuma hipótese, podem funcionar sem esses profissionais. Há semanas, os trabalhadores escutam que o edital está sendo verificado pela Procuradoria Geral do Município (PGM), mas sem avanços. Já estamos no final de novembro e não há data para publicação.
A instabilidade atinge também professores e coordenadores pedagógicos com vínculo temporário, que ainda não possuem certeza sobre o que ocorrerá nos próximos meses. A minuta sobre a fusão dos anos letivos, com prorrogação dos contratos até 2021, aventada pela Secretária de Educação (SE), também parece estar condenada à análise eterna da PGM. Enquanto isso, os profissionais, ainda sem acesso ao conteúdo da minuta, aguardam para se posicionarem.
A negligência da Administração, que há dois anos não acerta o pagamento da Ajuda de Custo e Valorização do Magistério (ACVM), prevista em legislação, atinge também em cheio todos os trabalhadores da Rede que estão assumindo cada vez mais gastos para a execução do teletrabalho. O quadro é agravado tendo em vista a redução salarial dos educadores em função da suspensão de adicionais.
Às vésperas do segundo turno das eleições municipais, o Sinpro-JF exige solução imediata para as demandas emergenciais dos educadores, denunciando a gravidade da falta de ação da prefeitura, danosa para toda a comunidade escolar: as escolas precisam de secretários, professores e coordenadores pedagógicos para funcionar!
Jamais nos calamos e jamais nos calaremos diante do desmonte da educação pública municipal, legado desses últimos 8 anos!
Juiz de Fora, 26 de novembro de 2020.”
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