A assembleia dos professores da Rede Particular deliberou, na manhã de sábado (10), pela adesão à Greve Geral no próximo dia 30. A paralisação foi convocada pelas centrais sindicais em todo o país para exigir a saída de Michel Temer, a realização de eleições diretas e a retirada das reformas.
Milhões de trabalhadores, que cruzaram os braços nos dias 15 de março e 28 de abril, vão repetir a dose no dia 30. A resistência das categorias tem impedido que o rolo compressor do governo atue sobre o Congresso.
As reformas trabalhista e da Previdência, em tramitação no Congresso, fazem parte de um conjunto de medidas neoliberais adotadas por um governo que não chegou ao poder pela vontade da população. O golpe contra os trabalhadores foi escancarado depois da aprovação de uma emenda constitucional que limita os gastos públicos em áreas essenciais, como educação e saúde, por 20 anos; da imposição de uma reforma do Ensino Médio, via Medida Provisória, que atende ao interesse de grandes empresários da educação; da sanção de uma lei que permite a terceirização da atividade principal de uma empresa, permitindo, literalmente, o “aluguel de gente”.
Para barrar um ataque desta envergadura, é necessário que as categorias intensifiquem a mobilização para a construção de uma Greve Geral ainda mais potente.
Os professores da Rede Particular também foram convocados para o “Esquenta Greve Geral”, no dia 20 de junho. O ato, marcado para o Parque Halfeld, contará com a participação de várias bandas e artistas.
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