ACVM é fruto da luta dos educadores, organizados pelo seu sindicato
- 14 de setembro de 2020
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Leia a nota da direção do Sinpro-JF:
“Nas eleições, lamentavelmente, é ainda comum haver candidato, sem compromisso com a classe trabalhadora, que se aproveita da luta do Magistério Municipal em benefício próprio. É preciso reconhecer discursos vazios e refletir sobre a história da atuação política desse candidato. Será que esteve sempre ao lado dos educadores?
A direção do Sinpro-JF alerta que a bola da vez, disputada com oportunismo, é a ACVM.
Como é de conhecimento de toda a categoria, o sindicato tem travado uma batalha, há mais de dois anos, pelo pagamento da ACVM. Cabe ressaltar que esse benefício é uma conquista do Sinpro-JF, alcançada, em 2001, com unidade, mobilização e greve de professores, coordenadores pedagógicos e secretários escolares.
Conforme discutida nas últimas reuniões virtuais da categoria, a ACVM é essencial nesta conjuntura para que os profissionais executem o teletrabalho, demandado em função da pandemia de coronavírus. Portanto, o Sinpro-JF tem cobrado insistentemente da prefeitura o acerto da ajuda de custo.
Nos causa espanto constatar que candidatos que eram da base do Governo Bruno Siqueira – que entrará para a história de Juiz de Fora como a pior Administração para a educação – estejam hoje tentando capturar para si possíveis resultados da luta de toda uma categoria pelo pagamento da ACVM. A prefeitura não paga o benefício há anos, por que só agora tamanha indignação?
É mais grave ainda que esses candidatos estejam associadas a políticos que votaram, recentemente, contra os professores, a favor da reforma da Previdência de Zema e de Bolsonaro. Reformas que condenarão a professora a trabalhar, no mínimo, sete anos a mais. E por uma aposentadoria que poderá ser ainda menor.
Contudo, o Magistério não se engana fácil! A conquista da ACVM é fruto da luta de uma categoria aguerrida, bem organizada pelo seu sindicato.
O Magistério conta com o respeito de toda a cidade não só pela sua dedicação à tarefa de ensinar os filhos dos trabalhadores dentro das escolas. Mas também pelo exemplo de mobilização em defesa dos direitos, pela sua integridade e pela sua honra.
Juiz de Fora, 14 de setembro de 2020.
Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF)”
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